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A história de Juscelino

Um sorriso que era só escancarado, virou de alto luxo

Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. (trecho de “Para Maria da Graça”, de Paulo Mendes Campos)

 

O amoroso plantador de ervilhas virou honorável restaurateur. Parece manchete de jornal. Foi o que aconteceu, mas não assim... plink!, como se aqueles grãos crescessem que nem o encantado pé de feijão de João, até as alturas. Era o que Juscelino Pereira queria aos 16 anos, e quer até hoje. Não mais com a plantação, e sim como seus aclamados restaurantes em São Paulo, sucesso de público e crítica. Para ele, parece que o céu é o limite.

Nem faculdade, nem pais empresários. A senha da colheita farta desse homem, que estudou até a oitava série, começa pelo sorriso esparramado no rosto e prossegue com uma receita infalível. Uma mistura de carinho, carisma e obstinação.

Sua vida já foi contada em livro, ilustrada por imagens capturadas em Joanópolis, cidade natal; na periferia de São Paulo, o ponto de partida; no norte da Itália, nas regiões vinícolas de Barolo e Barbaresco, onde Juscelino foi escolher os vinhos de seu primeiro restaurante. Mostram por fim, o dia a dia, a operação, os clientes e os funcionários em ação no Piselli, quando seu sonho começou a se tornar realidade. São imagens orgânicas, como as ervilhas que ele cultivou.

Vamos por partes.

O roteiro da vida desse homem passou pela terra molhada, desceu ribanceira, fez curvas, subiu montanha até encontrar seu devido lugar. Uma história que se sustenta à base da perseverança, de amor pela boa mesa.

Agricultura malograda, ele decidiu tentar a sorte na cidade grande. A primeira parada foi em uma lanchonete na periferia de São Paulo. De faz-tudo virou garçon. Queria mais. A bússola de sua vontade apontou para os Jardins onde, lhe diziam, era “outro mundo”. Foi.

Juscelino aprendeu rápido a degustar e identificar os rótulos dos vinhos. Quando chegou ao Fasano, considerado a meca da gastronomia paulistana, nem se importou em descer alguns degraus e ganhar três vezes menos. No grupo, foram 12 anos de atuação, como mâitre, sommelier e gerente.

 Continuava a querer mais. Com repertório gastronômico não só dos restaurantes em que trabalhou, mas também das viagens que fez como sommelier, abria em 31 de julho de 2004, o Piselli – ervilha em italiano. Naquele dia, completava 35 anos. O sucesso do restaurante abriu portas e ele passou a investir em outras casas: o Zena Caffé, o Grupo Maremonti e La Cocotte. Recentemente, abriu o Piselli Sud, no Shopping Iguatemi, centro do consumo de luxo da cidade.

Os ensinamentos de seu avô paterno, o agricultor Vicente Tavico, de quem era muito próximo, servem de base a tudo o que o empresário realiza. Ele costumava dizer que, aos 35 anos, todo homem já deveria ter realizado algo importante na vida. Outro ditado do avô: "Nunca perca seu nome na praça". Juscelino, que é formado como sommelier pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS); presidente da Confraria dos Restauranteurs de São Paulo e diretor da Associação de Restaurantes de São Paulo (ANR) segue à risca sua história.

 

 

 

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